Tabela 3:
Exemplos de classificação de objetivos / me-
tas / ações
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Planejamento
Comunicar Objetivos e Metas às partes interessadas
Atingir a meta exige esforços combinados de governos
e setores de atividade em todos os níveis. É, portanto, im-
imparcial deve ser aplicada para selecionar a quais obje-
tivos e metas será dada preferência. Coerência metodo-
lógica é vital para se chegar a resultados confiáveis.
As prioridades podem ser definidas em vários estágios
do planejamento GRS:
• definir problemas prioritários;
• definir objetivos prioritários;
• definir metas / ações prioritárias
A metodologia de priorização depende do que está
sendo priorizado, da disponibilidade de dados, do grau
de participação no planejamento de GIRS e do tempo e
recursos disponíveis.
A priorização pode ser facilitada pela classificação.
Classificar pode ser na forma de Alta, Média ou Baixa,
baseado em diferentes fatores, tais como benefícios de
longo prazo, benefícios no curto prazo, autodependên-
cia, crescimento da comunidade, distribuição equitativa
dos resultados e múltiplos benefícios financeiros.
Outra opção é seguir uma matriz de decisão que permita
analisar as ações contra determinados critérios. Um exem-
plo de matriz de decisão é mostrado na seguinte Tabela 3:
Nº
Fator
Taxa em escala de
0 a 10
1
Benefícios de
longo prazo
2
Benefícios de
curto prazo
3
Viabilidade
econômica
4
Autoconfiança
5
Resultados
benéficos para
mais de uma das
partes
interessadas
6
Crescimento em
termos de
conhecimento
7
Melhoria no
padrão de vida
8
Outros
(especificar)
NA: Não se aplica
10: Resultado altamente positivo
0: Neutro
Objetivo/Meta/Ação
10: Resultado altamente positivo
0: Neutro
NA: Não se aplica
portante consultá-los, estabelecer os objetivos e metas em
conjunto com as razões por trás deles, antes de finalizar.
Além disso, a fixação de objetivos e metas deve envol-
ver pessoas na(s) área(s) funcional(s) relevante(s) a fim de
construir compromisso. Essas pessoas devem estar bem
posicionadas para criar, planejar e alcançar essas metas.
Controlando Opções
O objetivo deste passo é identificar as opções práticas
(ou soluções alternativas) disponíveis para abordar cada
um dos componentes do Sistema de Gestão de Resíduos
Sólidos em geral, a fim de atingir os objetivos e metas
estabelecidos no processo de planejamento.
Muitos sistemas de GIRS foram implementados em ní-
vel mundial. Embora a identificação dos diferentes sis-
temas e subsistemas de GIRS seja um processo fácil, a
seleção dos sistemas adequados que satisfaçam as ne-
cessidades específicas da área de planejamento é uma
tarefa difícil.
Um sistema integrado de GRS, muitas vezes, consiste
das seguintes fases:
• Coleta de resíduos (misto, separados por fonte, etc.)
• Transferência de resíduos (até a estação de transfe-
rência, instalação de recuperação e reciclagem, planta
de tratamento ou aterro sanitário)
• Coleta de resíduos em estações de transferência
• Separação mecânica dos resíduos (recuperação de
material e instalação de reciclagem)
• Tratamento de resíduos (tratamento térmico, quími-
co, físico ou biológico)
• Disposição de resíduos
Não obstante o acima exposto, cada sistema de gestão
de resíduos deve operar a um custo aceitável para os ci-
dadãos particulares, empresas e governo. Os custos de
operação de um sistema eficaz dependerão da infraes-
trutura existente
Neste sentido, as seguintes categorias de opções serão
identificadas:
• Opções Institucionais
• Opções Técnicas
• Opções Financeiras
O Box 53 apresenta importantes parâmetros de cria-
ção de um sistema de GIRS nos países em desenvolvi-
mento e em transição, de acordo com os princípios de
hierarquia na gestão.
Box 53:
Questões fundamentais para criação de um
sistema de GIRS em países em desenvolvimento e em
transição
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• Diminuir a descarga gradativamente. A abordagem
que vai trazer as maiores melhorias à situação atual é a
de levantar o sistema de gestão de resíduos local para a
primeira etapa do sistema de gestão de resíduos através
da modernização dos padrões de eliminação dos resíduos.