Casa do Produtor Rural
De
maneira
geral,
com
auxílio
de
uma
agulha
de
platina
(Figura
40)
realiza-se
a
transferência
do
fungo
para o meio de
cultivo
em
câmara de
fluxo
laminar
em meio
asséptico.
Du-rante
15
dias
haverá
o
desenvolvimento do
fungo no
interior
das places
de Petri
contendo o meio de
cultivo,
sendo
estas mantidas
em
câmara
de
crescimento
com
temperatura máxi-
ma
de 25
o
C. Durante
este período
é
im-
portante
observar
o
aparecimento
de
contaminantes
e
se necessário
realizar
o descarte de placas
contaminadas.
externo,
podendo
ser
armazenado
as-
sim,
em
geladeira,
por
períodos
pro-
longados. Esse
isolado
será
a matriz
‘mãe’
e,
a partir
dele,
faz-se
a
transfe-
rência para
as placas de Petri,
com
a
finalidade
de
multiplicação
do
fungo
e
obtenção das matrizes de
trabalho.
A multiplicação
é
importante para
cer-
tificar-se da
ausência
de
contaminante
na matriz. Se houver
o aparecimento
de
fungos
com
coloração diferente
do
L.
edodes
(esbranquiçado),
trata-se de
um
contaminante
e
o descarte da pla-
ca
será
necessário.
Para
o
preparo
do
meio
de
cultivo
para L.
edodes,
os materiais
e o proto-
colo
adotado
encontram-se
descritos
a
seguir.
Figura 40. Agulha de
platina para
a
transferência
do
O
fungo
pode
ser
transferido
para
tubos
de
ensaio
fechados
com
algo-
dão,
para
evitar
contato
com
o
meio
Protocolo
- Preparo
e
distribuição
do meio
de
cultivo
em placas
· Materiais
e
equipamentos
Meio
de
cultivo
batata-dextrose-
ágar
(BDA,
disponível
comercialmen-
te);
água
destilada;
provetas;
Erlenmeyer
com
tampas
de
algodão
ou
frascos
de vidro
com
tampas
resis-
tentes
ao
calor;
balança;
recipiente
para pesar;
espátula; barras magnéti-
cas
ou
bastão de vidro;
agitador mag-
nético;
autoclave;
placas
de
po-
lietileno;
câmara de
crescimento
com
controle
de
temperatura
e
fotoperíodo;
câmara de
fluxo
laminar.
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fungo