Cartilha Banana.pmd - page 65

É na fase de larva que essa praga
causa os maiores prejuízos à bana-
neira, pois ao percorrerem o rizoma
para se alimentar, abrem galerias que
deixam a planta mais sensível ao tom-
bamento (Figura 45) e também limi-
tam a circulação de seiva que resulta
no menor peso dos cachos e tamanho
dos frutos, podendo resultar na morte
da planta e/ou favorecer a entrada
pelo rizoma de patógenos de solo,
como
Fusarium oxisporium
f. cubense,
agente causal do mal-do-Panamá.
Figura 45. Sintomas do ataque do
moleque-da-bananeira no
rizoma
Casa do Produtor Rural – ESALQ/USP
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Casa do Produtor Rural
Figura 46. Iscas para monitoramento e controle
do moleque da bananeira. A) Isca
tipo telha; B) Isca tipo queijo
Casa do Produtor Rural – ESALQ/USP
A
B
A forma mais comum de se reali-
zar o controle desta praga, é o
monitoramento por amostragem, uti-
lizando iscas atrativas. De acordo
com a forma como é seccionado o
pseudocaule essas iscas recebem
diferentes denominações. Nas iscas
tipo telha, pedaços de pseudocaule
de aproximadamente 30 a 50 cm são
cortados ao meio, no sentido longi-
tudinal, para serem colocados no
bananal com a parte que contém a
seiva para baixo enquanto nas do tipo
queijo, os pseudocaules são corta-
dos no tamanho de 20 cm (Figura 46).
Os insetos adultos são atraídos para
se alimentarem da seiva.
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