Figura 17. Proveta com alcoômetro e termô-
metro
legislação brasileira para determinar
os limites de álcool da cachaça. Al-
guns aparelhos de destilação possu-
em acoplado à saída do resfriador
uma proveta (Figura 17), que tem
como função receber o destilado e o
alcoômetro que medirá o seu teor
alcoólico. Deve-se acoplar um termô-
metro na proveta, para medir a tem-
peratura do destilado, e efetuar as
correções necessárias, conforme
Anexo 4.
Nesta tabela, estão as correções
das leituras da concentração alcoó-
lica a diferentes temperaturas, e seus
correspondentes a 20
o
C.
Gerhard Waller
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Casa do Produtor Rural
Sala de destilação é o local que
abriga os equipamentos de destila-
ção. Deve ser bem iluminada, provi-
da de água de boa qualidade, com
construção ampla para possibilitar
um adequado espaçamento entre os
equipamentos e a circulação de pes-
soas (Figura 18).
O piso deve ser de cimento liso ou
de cerâmica, com declive e imper-
meável para facilitar a limpeza. As
paredes laterais deverão ser
revestidas com um acabamento liso,
impermeável e resistente, de modo
a suportar as lavagens periódicas.
Deve ser coberta e com o seu pé di-
reito mínimo de 3,0 metros.
Sala e destilação
Limpeza do alambique
A concentração máxima de cobre
permitido por lei é de 5,0 mg por litro
de cachaça. A contaminação da be-
bida, por cobre, ocorre durante o pro-
cesso de destilação, por dissolução
do “azinhavre” formado nas paredes
internas do alambique e em peças in-
ternas, como o deflegmador e a ser-
pentina, que compõem a coluna do
destilador. Esse composto é dissol-
vido pelos vapores alcoólicos ácidos,
contaminando o destilado. Alta con-
centração de cobre na bebida é in-
desejável e potencialmente prejudi-
cial à saúde humana.