Manual Brasileiro de Boas Práticas Agropecuárias na Produção - page 115

Alimentação
Capítulo 11
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delimitam cinco categorias básicas: aditivos tecnológicos, sensoriais, nutricionais, zootécnicos e
anticoccidianos. O quadro abaixo ilustra em detalhes esta categorização oficial dos aditivos:
Em termos práticos e mercadológicos, a indústria de nutrição animal tem por hábito classifi-
car os aditivos de uma forma mais objetiva e mais didática. Uma dessas classificações sintéticas
pode ser visualizada na seguinte listagem:
Classificação:
1. Ligantes
2. Agentes que afetam o sabor, odor, cor e aparência
3. Enzimas e complexos enzimáticos
4. Antioxidantes, estabilizantes e emulsificantes
5. Antifúngicos e antiparasitários
6. Carotenóides e outros pigmentos
7. Antiestressantes e tranquilizantes
8. Promotores de crescimento:
8.1. Antibióticos, arsenicais, nitrofuranos e ergotrópicos
8.2. Probióticos, prebióticos e simbióticos
8.3. Sais de cobre
8.4. Ácidos orgânicos
8.5. Zeólitas
8.6. Hormônios
8.6.1. Esteróides endógenos
8.6.2. Esteróides e não esteroides xenobióticos
8.6.3. Hormônio do crescimento
9. Repartidores de nutrientes
10. Modificadores do metabolismo animal
Os aditivos devem ser utilizados de acordo com a legislação vigente e com as recomenda-
ções dos fabricantes quanto a: permissão ou proibição de uso, fases para s quais são mais indica-
dos, níveis recomendados ou níveis máximos permitidos, e observando-se, ainda, rigorosamente
os períodos de retirada, quando houver.
11.5. Fábrica de ração, gestão de processos e controle de qualidade
É necessário que os ingredientes que compõem as dietas dos animais estejam em confor-
midade com os sistemas de qualidade oficiais vigentes para produtos e subprodutos. Para os mi-
croingredientes da fabricação de rações, o uso responsável e prudente passa pela aplicação da
legislação existente, nos prazos de retirada do produto das rações, na identificação laboratorial
de resíduos nos produtos animais e na determinação da concentração do resíduo encontrado, de-
vendo ser usados somente produtos aprovados para espécies e ou fases específicas, nos níveis
recomendados e com o período de retirada do produto.
Dentro dessa perspectiva, destaca-se que a qualidade dos procedimentos na fabricação de
rações vem sendo encarada como uma vantagem competitiva e, no caso específico de alimentos,
a questão da segurança torna-se ainda mais importante, uma vez que influencia, diretamente, na
saúde do consumidor, diferenciando também os produtores no que diz respeito ao desempenho
zootécnico e de produtividade.
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