Manual de boas práticas na produção de suínos
Capítulo 11
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11.2. Tipos de ração
As rações têm diferentes formas de apresentação: farelada (mais usual – figura 1), peletiza-
da (demanda uma peletizadora – figura 2) ou peletizada e triturada (demanda uma peletizadora e
moinho). Podem ainda ser constituídas com base em milho seco ou silagem de grão (milho) úmido.
No ato do fornecimento, serão oferecidas na forma de ração seca, umedecida ou líquida (figura 3).
Para a utilização de rações líquidas é necessário o uso de equipamentos específicos, com
sistemas computadorizados, qugarantindo, assim, a adequada mistura e distribuição das rações
e a higienização dos equipamentos.
O número e a complexidade das rações variam em função da fase de criação e do grau de
tecnificação da granja.
11.2.1. Reprodução
a) Ração de reposição – para leitoas de reposição, dependendo da idade ou peso das
fêmeas quando de sua chegada à propriedade, pode-se fornecer duas rações com níveis
diferenciados de proteína, uma dos 80 aos 110 kg de peso vivo e outra dos 110 kg até a
cobertura.
b) Ração de gestação – para porcas e leitoas gestantes, pode ser fornecida uma única ra-
ção até a entrada na maternidade, variando apenas a quantidade fornecida na fase final (a
partir dos 85 dias), ou duas rações, a primeira (G1) até os 85 dias de gestação e a segunda
(G2) até a entrada na maternidade. Recomenda-se que ambas as rações devem conter fa-
relo de trigo ou outra fonte de fibra para aumentar o volume e dar a sensação de saciedade
e para estimular o transito intestinal. A G2 também pode conter sulfato de magnésio com o
propósito de estimular o transito intestinal.
c) Ração pré-parto, pré-lactação ou gestação-lactação – para porcas e leitoas, deve ser
fornecida da entrada da maternidade até cinco dias após o parto. Deve conter os mes-
mos níveis nutricionais de uma ração de lactação, porém suplementada com sulfato de
magnésio.
Figura 3: Arraçoamento em dieta líquida.